Se desembarcasse de uma viagem no tempo, vindo diretamente dos anos 80, você certamente se surpreenderia com esse fenômeno chamado de treinamento funcional.
A modalidade de exercício, que gera 2,5 milhões de resultados em uma busca rápida na internet, já angariou tantos adeptos quanto críticos. Uma corrente garante que é o futuro do treinamento de força, substituto natural da musculação. Outra afirma que não possui as mesmas características nem possibilidades, e não elimina a necessidade do treino com peso.
O treinamento funcional se baseia nos movimentos naturais do ser humano, como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar. O praticante ganha força, equilíbrio, flexibilidade, condicionamento, resistência e agilidade. Ele tira a pessoa dos movimentos mecânicos e eixos definidos ou isolados, como acontece na musculação. Por isso, virou uma alternativa para quem estava cansado dos exercícios mais tradicionais na academia.
Para trabalhar a musculatura profunda, são utilizados acessórios como elásticos, cordas, bolas, cones, discos e hastes. É um método que ajuda a prevenir lesões, gera melhorias cardiovasculares, a redução do percentual de gordura, emagrecimento e definição muscular.
- A possibilidade de combinar diferentes habilidades, como o treino aeróbico com o de equilíbrio, cria uma infinidade de variações e acabam com a monotonia, tornando inclusive o corpo mais "inteligente"
TABELA DE COMPARAÇÃO
MODALIDADE |
INDICAÇÃO |
PERIODICIDADE |
VANTAGEM
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DESVANTAGENS
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MUSCULAÇÃO |
hipertrofia muscular e ganho de força
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2 a 5 vezes por semana, 8 a 10 exercícios, de 1 a 4 séries, de 3 a 20 repetições em cada |
possibilidade de isolar grupos musculares
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pode gerar lesões e desequilíbrio estético
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TREINAMENTO FUNCIONAL
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ganho de força, equilíbrio, condicionamento físico e agilidade
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3 a 5 vezes por semana, com duração de 50min a 1h cada treino
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variação de ambientes e séries, trabalha todo o corpo
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dúvidas sobre hipertrofia muscular |
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